Profana! Poesia de rua - Lúcia Tânia Augusto

Profana! Poesia de rua
Ela nasceu e venceu o medo das ruas! Quem é que se vê? Humm, acelerada! Profana corre para, descobre o que é e corre contra. Contra, contrária, contraria, subversiva. Não. Profana diz não com frequência! Ela, profana! Nasceu para correr, andar, sorrir, chorar. Profana não se “beirou” pelas margens da sobrevivência. Dominava o surdo barulho do coração. Sorveu a negritude do asfalto. A sonolenta e asquerosa perversão luminosa do Não! Profana sorveu-se em mulher e, desde então, não observa limites, muros, pontes... Evidências de sua passagem aceleravam as curvas. Peito, pernas e pés. Inclina a cabeça para a direita... para esquerda... Rua, sua, lua, gurua! Repete! Ela nasceu e venceu o medo das ruas! Quem é que se vê? Ela, profana! Nasceu para correr, andar, sorrir, chorar. Profana não se “beirou” pelas margens da sobrevivência. Dominava o surdo barulho do coração. Sorveu a negritude do asfalto. A sonolenta e asquerosa perversão luminosa do Não! Profana sorveu-se em mulher e, desde então, não observa limites, muros, pontes... Repete! Evidências de sua passagem aceleravam as curvas. Peito, pernas e pés. Inclina a cabeça para a direita... para esquerda... Rua, sua, lua, gurua! Ponto!

Comentários

  1. Profanar... Muito lindo!
    Perceber que não se deve limitar desejos, sonhos...
    Se armar de coragem e ir...

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