Será que todos os professores tem mesmo propósito? Conversas sobre Educação Tecnológica com Nivaldo Ferreira dos Santos

 Qual será o propósito maior de um Educador? 

Conversas sobre Educação Tecnológica com Nivaldo Ferreira dos Santos


O Nivaldo é um dos caras mais legais que eu conheço. É um amigo de faculdade. É um cara que tem propósito. Com ele descobri como uma professor com propósito consegue alcançar vitórias diárias. É uma questão de compromisso. Estamos sempre trocando ideias sobre coisas que devemos fazer para melhorar a qualidade da educação de onde estamos.

E você? Se considera um educador? Se for, qual o seu propósito? 

Acredito que se você tem o propósito de melhorar a educação no país gostará de saber a urgência de entender as políticas públicas para a educação tecnológica e agir. Pare de esperar! Entenda e siga em frente! Aprenda como tornar as aulas online melhores e faça isso! Não se trata do seu "EU", do seu "EGO" e sim da sua visão de prestar o melhor serviço. Se você é um educador aprenderá o que for necessário para garantir a qualidade do seu trabalho. Atitude!

Vou compartilhar com vocês um trecho do texto que ele me enviou para me ajudar com o meu TCC do curso de Gestão Escolar e Alfabetização Tecnológica para Imigrantes Digitais! 

Quero compartilhar com você! 

NIVALDO: Considerando o contexto da educação e das tecnologias da informação em terras brasileiras, é importante registrar/lembrar que no final do século XX o Brasil estava recém-saído de uma ditadura militar que durou mais de 20 anos e que deixou suas sequelas nas mais diversas áreas, inclusive (e eu diria até principalmente) nos sistemas educacionais e no setor cultural, que está diretamente relacionado à educação e fazia parte do mesmo arcabouço jurídico-institucional (o Ministério da Educação e Cultura - MEC - não existe mais, atualmente são dois ministérios distintos: "Ministério da Educação" e "Secretaria Especial da Cultura", mas a sigla MEC continua sendo usada...).
Em relação às tecnologias da informação (atualmente inseridas no conceito de "tecnologias da informação e comunicação"), é importante lembrar/registrar também que até o início da década de 1990 o Brasil tinha uma política de "reserva de mercado" criada com a justificativa de desenvolver a tecnologia nacional, que acabou reforçando o "atraso tecnológico" já existente historicamente em relação aos "países do Primeiro Mundo".Ou seja: no final do século XX o Brasil estava "atrasado" vários anos (talvez décadas) em relação aos países considerados mais avançados no que diz respeito às tecnologias da informação.
Vale lembrar que a maioria dessas tecnologias foi desenvolvida nas universidades norte-americanas, europeias e da antiga União Soviética a partir de meados do século XX e o Brasil só passou a ter acesso a esse mercado na década de 1990.
Isso fez com que a discussão sobre o uso e a aplicação das tecnologias nas atividades educacionais também ocorresse aqui no Brasil com um atraso considerável em relação a outros países e certamente influenciou as decisões e ações relacionadas à aplicação da tecnologia na educação e também ao desenvolvimento das estruturas necessárias à disseminação desses recursos nos mais diversos setores da nossa sociedade. (...)E não nos faltaram alertas e fontes de informação e pesquisa - como exemplo, lembro de uma série de discussões que desenvolvemos nos primeiros anos do século XXI, por meio de parceria entre professores da Funcesi e da FUNCEC (Fundação Comunitária Educacional e Cultural), de João Monlevade/MG (com destaque especial para ao Professor José Teófilo de Carvalho, que desenvolveu naquela época sua dissertação de mestrado em "Educação Tecnológica"), nas quais usamos como uma das nossas referências o "Livro Verde - Sociedade da Informação no Brasil", de 2000, elaborado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (disponível em https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-69536/sociedade-da-informacao-no-brasil---livro-verde).


 


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