Os três burrinhos, a cerca e o conceito de Paradigma! Conversas com Shigueru Watanabe

    O que é um paradigma?

Conversas com Shigueru Watanabe

Vou convidar a você a assistir o vídeo abaixo, pois ele gerou a conversa que segue. Se não conseguir abrir, copie cole o link abaixo do tela. 

https://www.facebook.com/304542700101780/videos/664924440730269


Todos deveríamos ter como hábito a constante reavaliação de crenças sobre nós mesmos e outros seres. Observando o vídeo, entende-se, não por acaso, o porque de Irmãos Grimm a Chico Buarque de Holanda utilizarem-se das fábulas (histórias que são protagonizadas por animais e que trazem lições).

Vamos ao bate-papo de WhatsApp com Shigueru:

TÂNIA: __Oi Shigueru! A palavra do dia é: Paradigma!

SHIGUERU: __ Oi Tânia! Muito bom dia! Nossa, paradigma.... A princípio parece ser uma palavra moderna, um conceito moderno que inventaram para falar de coisas que temos dentro de nós e que tem de ser quebradas..."quebra de paradigmas", mas esse conceito nada mais é do que aquilo que está estabelecido dentro de nós e nos controla. São crenças arraigadas sobre as coisas são ou deveriam ser. São formados no início da nossa existência. Nos primeiros anos de vida é quando são construídos mais ativamente. São sistemas de controle. O Bob Proctor fala de forma muito interessante, sendo ele especialista em paradigmas. Diz que o paradigma controla quase tudo o que nós fazemos. Todos os nossos resultados são frutos deles. É um paradoxo, se você tem resultados ruins é por conta dos seus paradigmas. 

TÂNIA: __ Lembrando do vídeo: o primeiro burrinho... Ele fica insistindo em uma forma, em quebrar a cerca, como se quisesse atravessar. O padrão mais conhecido. Vemos as moscas quando entram pela janela e não conseguem sair. Já o outro burrinho, observa e resolve, com o detalhe, de que deixa todos os outros dois passarem primeiro. Fica por último. Podemos identificar três atitudes em cada um deles: um tenta resolver por tentativa e erro, o outro observa e, depois, resolve e há ainda o que só fica esperando a solução e segue em frente... risos. Uma metáfora, não é? Todos os três burrinhos, estão dentro da gente. Um o inconsciente, o teimoso e o outro o consciente, o observador, proativo.

SHIGUERU: __ Pois é... Então, o que fazer? Como quebrar? Como se reprogramar já que os resultados estão ruins como no caso do primeiro burrinho? Se você tem péssimos paradigmas? É muito difícil fazer isso sozinho. A não ser que exista uma consciência disso. Conheça os princípios do consciente, do inconsciente e utilize a imaginação, a abstração para resolver e não ficar dando murro em ponta de faca. Mas, em geral as pessoas não sabem. Elas conhecem o problema mas não tem o conhecimento que leva a mudança. 

TÂNIA: __ Mas o que tem de ser feito?

SHIGUERU: __ Primeiro, ter consciência. Segundo, entender qual é o oposto daquele mal paradigma. Se você sabe que ele é ruim, assim deve saber, buscar saber, qual é o bom. Assim, escolhendo o bom, o correto, você vai trabalhar para que ele ocupe o espaço do mal paradigma.

TÂNIA: __ E como implantar um novo paradigma?

SHIGUERU: __ Repetição. É o mesmo princípio de aprendizados: pela dor, pela emoção, pela repetição. Então, tem que repetir e criar novos hábitos. E aí vem a terceira palavra mais importante. Lembrando: a primeira consciência, a segunda repetição (compreender o oposto/o correto) e a terceira é hábitos. Isso faz com os velhos passem para um segundo plano e o novo se instale no primeiro plano e comece a ditar os seus resultados. É mais ou menos isso. Recomendo o Bob Proctor. 

TÂNIA: __ Na próxima conversa, falaremos sobre as fábulas, ok? Qual a lição que você aprendeu? Como ela pode ser utilizada na vida cotidiana? Quais paradigmas quebrados diante de duas atitudes do burrinho "resolvedor" do problema?

SHIGUERU: __ OK! Vamos lá! Até a próxima conversa!

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