Que tipo de Imigrante digital você é?

 Que  tipo de Imigrante digital você é? 

Fonte: https://gente.globo.com/imigrantes-digitais/ em agosto de 2020.



Criei o curso de Alfabetização Tecnológica para Imigrantes Digitais para incentivar a pessoas com mais de 40 anos a deixar um legado escrevendo um e-book (livro digital) e tentar colaborar, do meu jeito, com um processo maior de inclusão de professores que sofreram, na década de 90 e início de 2000,  os efeitos da exclusão digital. 

Este texto contém a definição, os  tipos e depoimentos de duas alunas do curso. Boa leitura!

De forma bem simples, por comparação, temos:

  • nativos digitais: nascidos e criados dentro da cultura digital, com faixa etária abaixo de 35 anos;
  • imigrantes digitais: pessoas acima de 35 anos que tiveram de se adaptar à chegada das tecnologias dentro das empresas. Entenda-se também, escolas.

Conforme essa matéria do Gente Globo.com são:

Leia a matéria completa nesse link: https://gente.globo.com/imigrantes-digitais/


Na primeira aula, peço a cada aluna, para criar um texto do "porque" de estar fazendo curso. Ela simplesmente, deve preencher duas colunas relacionadas: descrevendo que problemas percebe diante das tecnologias e a segunda coluna esclarecendo como essa mesma tecnologia pode trazer soluções para a sua qualidade de vida.

Depoimento de Ana Corcini Pena:


"Sou uma imigrante digital 65 +.

 Estou tendo mais uma oportunidade de superar os desafios quanto aos bloqueios de usar as novas tecnologias. Sempre que penso nelas, vem as ideias de que não gosto de tecnologias, o medo de estragar os equipamentos, receios em acessar páginas falsas, comprometer a divulgação de dados pessoais e/ou ser vítima de hackers nas redes.

 O que me motiva a este movimento, são as necessidades, cada vez maiores de usar estas tecnologias. Percebo cada vez mais a ampliação de empresas que usam das novas tecnologias, nas diferentes áreas de: prestação de serviços, comunicação, lazer e outros. Assim tornou-se indispensável, investir no processo de aprendizagem das técnicas, visando superar as dificuldades no uso das novas tecnologias.

 Como tudo na vida, têm pontos positivos e outros nem tanto assim, por isso tenho que aceitar e fazer tudo para eu me incluir digitalmente." 

 

Depoimento de Celina Luiza de O. Ascenço:

 "Faço o curso porque quero resolver os seguintes problemas: movimentação bancária pelo celular, um melhor trabalho junto às instituições para as quais presto serviços voluntários, digitar as minhas produções literárias, mandar e receber e-mails, maior socialização pelas redes sociais, montar meu blog, perder o medo, ficar mais independente. 

As soluções trazidas serão: agilidade na resolução de problemas sem sair de casa, economia de tempo e ser mais útil nas atividades externas, dar maior visibilidade à minha produção literária, melhorar a comunicação, melhorar a convivência, ter maior alcance do meu trabalho através de um blog, ser cautelosa e prudente ao utilizar as tecnologias com mais segurança, ter mais autonomia. "

 


Evidentemente, para  criar o método, me baseei no trabalho de grandes educadores como Paulo Freire.




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